Quando de mãos atadas e um leve sorriso no rosto, sentimos uma certa dor que não é nossa, mas ainda assim insiste, clandestina, em nos visitar, convidar ao seu sabor.
Essa estranha sensação...essa vontade de ir socorrer, curar, acarinhar...a intenção e a impotência, esse inconveniente ímpeto não-convidado...
De tudo que se passa, de tudo que não foi engano, e, mesmo errado, foi verdadeiro. Foi. Não arriscarei o "tinha que ser", não sou chegado a essa concepção. Mas foi o que foi, não tinha como não sê-lo. Não pelo momento, não pelo contexto.
O que fica hoje é a vontade do colo. Não o pedido, mas a oferta
O direito talvez perdido
Talvez por hora
Ainda assim, querido
requerido
inconsequentemente negado
A oferta tardia
os braços quentes que transbordam um calor que é muito só pra si
precisa se compartilhar
não é possível
agora não é permitido
Castigo
"vai pensar no que você fez"
tô indo...
com ímpetos de culpa
e muitas caraminholas na cabeça...
tem horas que tem que ser...
temque
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