domingo, 26 de junho de 2011

O preso e o peso da pedreira

Preso
Preso na prosa
proseia, proseia e não diz nada

prolixo?
pro lixo.

se não diz nada, pra onde mais ir, então?

A prosa me prega..
pregos nas mãos
peças na mente
me prega os olhos pra luz do dia

me prega verdades na parede
e de que cor era, afinal, por detrás de todos esses relatórios [ilusórios]?

a prosa tem progressão [?]
mas que progresso atravancado esse...

e toda essa pedreira pesa e não perdoa.

toda essa brincadeira perde a graça

da pedra à grama da graciosa transformação do preso em grato
ingrato?

tudo p[r]eso...

Um comentário:

  1. eu gostei das cores.. e do cinza que esconde..

    e isso tem um grande "q" de vc.
    né?

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