domingo, 6 de novembro de 2011

Enquanto em sonho perdia-se nos labirínticos caminhos inconscientes, sua presença penetrava-lhe pela janela do quarto, perturbando a transparência fosca das cortinas brancas esvoaçantes com os envolventes ares noturnos.

Chegava-lhe junto à face...e aos olhos fechados de viajante das entranhas de si mesmo, dizia-lhe aos ouvidos "me beijava como se não houvesse outra mulher no universo inteiro!"

Em seu universo onírico não havia senão ser, outro que lhe casasse tanto à vida...

Em seu universo onírico corriam-lhe as lágrimas da vida
entrelaçando-se umas às outras

Sendo senão duas lágrimas
A escorrer em vida
Pela face do mundo
Buscando seus caminhos

Em encontros e desencontros pela malha do tempo

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